21.10.09

Abuso de poder na Polícia de Cuiabá: DJ, equipo e cases apreendidos arbitrariamente e fora da lei!! RIDÍCULO!!!

O DJ residente de uma das principais casas noturnas de Cuiabá, Elton Cotrin teve o laptop, a pasta de CDs e hardware da marca Serato apreendidas por agentes da Polícia Federal enquanto discotecava sob acusação de estar usando material pirata.
A polícia mandou parar o som e acender as luzes. Em seguida, o DJ foi levado de camburão para a delegacia. O fato aconteceu por volta da 1h do último sábado (17).
Os agentes federais teriam ido ao local para averiguar as condições da segurança, mas aproveitaram a ocasião e abordaram o DJ, recolhendo o material por supostas irregularidades. Também foram para a delegacia o dono do clube, seguranças - acusados de trabalhar irregularmente e um funcionário do caixa - todos de camburão, cena presenciada por centenas de pessoas que se aglomeravam na porta da Lotus.
Segundo justificou o delegado Erick Blatt ao site Olhar Direto, "se você baixa uma música na internet sem o pagamento de direitos autorais para o autor você sabe que está infringindo a lei, além disso a música estava sendo tocada na boate para fins comerciais o que caracteriza o uso indevido de propriedade intelectual".
Karina Nogueira, promoter do Club Lotus, disse que os agentes não fizeram nenhuma verificação para saber se o material do DJ estava de acordo com a lei. "Eles apreenderam tudo e acabaram com a festa".
Procurado pela reportagem, o delegado Erick Blatt disse que o material de Elton Cotrin não foi apreendido, mas sim retirado do local e encaminhado para a sede da PF junto com seu proprietário.
Em entrevista ao Virgula, o DJ contou que ouviu na delegacia que "se for para falar que você baixa música ilegalmente, a gente vai ser obrigado a apreender todo material, fazer perícia, porque é pirataria."
Repressão motivada por vingança?
Segundo a promoter Karina Nogueira, informou que um delegado, identificado como o chefe da operação, não tinha sequer um mandado de segurança para interditar a boate. "Todos os fatos foram registrados pelas câmeras de segurança da casa e deverá ser apresentada no momento oportuno", informou Karina.
Ela conta que por volta de 0h30, o delegado federal acompanhado de um agente chegou à boate armado, porém foi impedido de entrar com o revólver. Os seguranças informaram a ele que seria obrigado a fazer o registro da arma, porém o delegado se recusou e acionou a PF. Logo depois, cinco viaturas chegaram ao local com cerca de 20 policiais, expulsaram os clientes da casa e fecharam as portas.
Segundo o DJ, delegado nem esperou que terminasse sua explicação e o dispensou porque "o problema não é com você e sim com a casa noturna". O DJ foi liberado, mas seu material ficou retido até o dia seguinte.
"O delegado estava querendo infringir as normas de segurança da casa. Não deixamos ninguém entrar armado", justificou. Irritada com situação, Karina revelou que o delegado disse "estar a mando de alguém", mas não falou quem seria o suposto mandante. "Isso é puro abuso de autoridade", desabafou
Karina contou ainda que o delegado, além de se recusar a registrar a arma ainda quis entrar sem pagar. Nesta sexta-feira, ocorria uma festa de lançamento de telefones da TIM, os quais foram apreendidos pelo delegado. Cerca de 1200 pessoas ficaram do lado de fora, impedidas de entrar, causando prejuízo a casa.
O delegado, apesar de não mostrar qualquer mandato, disse que a visita a casa fazia parte das operações de rotina da PF.
Fontes: UOL

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