Sexta saí correndo de Campinas e fui esperançoso para curtir dois dias de rock na minha amada e saudosa Sorocaba. Cheguei às 18 horas e fui direto para a Usina Cultural, onde encontrei os velhos amigos e vi que não havia muito tempo pra conversar. Era Palco Gerador passando o som e últimos retoques para o início do festival. O céu estava cinza e ventava, dando um frio na barriga da galera do Projeto Gerador, que estavam com o palco inteiro montado na área externa da Usina Cultural, sob a grama e sem cobertura alguma. Mas como já é tradição e até comentado no meio rock da cidade, os caras do Projeto Gerador e da Rock Alive tem santo forte, fazem uma macumba e nunca chove!
Palco Gerador: Monstruário fez um show preciso e como sempre direto ao ponto. Sem firulas ou frases prontas, desfilaram riffs sustentados pelo fuzz e válvulas. Uma verdadeira banda de rock tradicionalista e mal-encarada.
As 20 bandas, selecionadas dentre as mais de 100 inscritas souberam aproveitar o momento raro e tacaram a pata em seus instrumentos e mandaram brasa em alto e bom som. O público aproveitou o espaço dentro da Usina Cultural e se dispôs espalhado pelas arquibancadas, que em forma de Teatro de Arena, deu perfeita visibilidade para quem não quis se aventurar na pista.
As 20 bandas, selecionadas dentre as mais de 100 inscritas souberam aproveitar o momento raro e tacaram a pata em seus instrumentos e mandaram brasa em alto e bom som. O público aproveitou o espaço dentro da Usina Cultural e se dispôs espalhado pelas arquibancadas, que em forma de Teatro de Arena, deu perfeita visibilidade para quem não quis se aventurar na pista.
A aparelhagem e estrutura do Palco Principal foi fruto de parceria da Rock Alive e Secretaria da Cultura de Sorocaba que com pouco, (se comparado ao dinheiro dado para a realização do carnaval de rua) apoiou um evento de grande participação popular que cada vez se torna mais tradição na cidade. Parabéns ao Secretário da Cultura Anderson Santos por apoiar e acreditar no trabalho dos rapazes.
Presença ilustre na sexta-feira: não era possível passar desapercebido pela banquinha de Quique Brown (Leptospirose), além de grande no palco, movimenta o rock na cidade de Bragança Paulista e faz acontecer por lá há mais de 10 anos! Produtos do rock, CD's e desejados LP's, além da simpatia do mestre bragantino.Yeah!
Del-O-Max, botou peso no grave com um garage-rock diferente e tecnicamente perfeito. Guitarra costurando riffs em cima de dois baixos bem marcados, somadas a aparelhos personalizados, como uma caixa de efeitos que usaram no final do show, fizeram a diferença e foram uma das bandas mais legais e diferentes da noite.
Maquiladora é um cara e três meninas muito bem sintonizados entre si. Por momentos a vocalista revela algo de Alanis Morrisete ali, porém, a referência não tem boas guitarras conjugadas como esta banda tem.
A caixa de barulhos: carnaval apoteose
Volpina: os pupilos voltaram para matar a saudade e entoaram os eternos hits, que foram cantados pelos fãs da platéia mais fervorosa do sábado.
É muito sangue pros caras do Projeto Gerador e da Rock Alive fazerem o evento, nem sempre com todo amparo e toda estrutura que precisam, correm atrás e fizeram acontecer na cidade mais uma vez, com um grande diferencial: Eles não são grandes empresários e não são super-patrocinados. São apenas cidadãos que estão se mechendo e somando forças para um objetivo em comum, e realmente,neste momento o rock está rolando como deveria ser sempre: sem arrogância, sem palhaçada, sem joguinhos ou tretinhas desnecessárias.
Ali é um dando a mão para o outro.
Parabéns ao Douglas, Ary, Ricardo, Aldren, Projeto Gerador e todos os envolvidos direta ou indiretamente no evento.
Ali é um dando a mão para o outro.
Parabéns ao Douglas, Ary, Ricardo, Aldren, Projeto Gerador e todos os envolvidos direta ou indiretamente no evento.
Fudido Rai! Valeu mesmo pela presença, pelas correrias, e por prestigiar sempre o nosso trabalho!!
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