9.11.10

6a.edição do Festival AUTOROCK é adiada para 2011


O Festival AUTOROCK, que acontece anualmente em Campinas SP, uma espécie de sobrevivente dos festivais (realmente) independentes no Brasil, foi adiado para abril/maio de 2011. O mentor e produtor do evento, Daniel Etê, comunicou hoje que uma série de fatores burocráticos e familiares nos meses que antecederam o Festival, impossibilitaram-os de fazer toda a correria até Dezembro de 2010, data em que estava previsto para acontecer.

Tendo nas edições anteriores bandas como As Mercenárias, Ratos de Porão, Cólera, Garage Fuzz, Fuzzfaces, Ação Direta, Zefirina Bomba, Rock Rocket, Forgotten Boys, Muzzarelas, Biggs e mais, sempre gera uma expectativa do que virá de novo.


A produção do evento diz que o formato clássico de 10 dias de shows, exposisões, oficinas, videos e festas será mantido, porém, escalação de bandas só deverá ser anunciada em meados de fevereiro de 2011.

Os textos e vídeos dos blogs CAFÉ IN SÔNIA e Rock'n Beats resumem bem tudo que rolou no 5o.festival AUTOROCK  de 2009, pra quem quer ter uma idéia do que pode vir por aí.
 
É aguardado o retorno de bandas locais das antigas como os seminais Linguachula  e os pós-punks (mais punks que pós) do Grease

LINGUACHULA
GREASE


mais informações e contato
DANIEL PACETTA GIOMETTI (ETE)
 ASSOCIAÇÃO CULTURAL AUTOROCK

2.11.10

The Black Angels novinho saído do forno

The Black Angels - Phosphene Dream [2010]
 Essa bandassa do Texas acaba de lançar o terceiro album e continua a seguir a clássica combinação do xamanismo e psicodelia.

Embora tenham começado as atividades em 2004, só comecei a acompanha-los desde o album "Passover"(2006) e o que se pôde ver são guitarras retas, bateras retas e bem marcadas, teclado com uma pá de pedais e aquele vocal que eu sei que vai lembrar quem sabe um Jim Morrison. Parece até que voltei o tempo e estamos falando do The Cult, porém, The Black Angels parte para um lado totalmente diferente do Cult. Tá mais pra psicodelia de Barret, se é que vocês me entendem... Há uma certa entonação política nas letras que caminham pela barulheira e pelos riffs simples, diretos e arrastados - o que já virou característica deles.

O album anterior "Directions to See a Ghost"(2008) foi uma paulada na cabeça de quem esperava que a banda penderia para um lado um pouco mais "plausível" para o "mercado". Foi uma chuva de psicodelia altamente lisérgica, altas construções e nuâncias nascidas da modulação e do eco. E não ache que isso é uma viagem da carinha sorridente. É altamente xamânico.
Já se apresentaram por duas vezes no festival SXSW [2006 e 2008], além de produzir o Austin Psych Festival
A banda, além de a desfrutar de uma agenda lotadassa de shows, é  engajada na produção shows e resgata sonoridades, arte e principalmente a psicodelia de 60 e 70 , coisa que pode-se observar nos cartazes, capas dos álbuns e pôsters das bandas.
Segundo os murais do site oficial, o festival tenta reunir bandas consideradas "bastante modernas", apontando possibilidades indo de um duo de sintetizadores ao duelo de efeitos de instrumentos. Só isso já dá pra ter uma idéia do vale-tudo que virou a psicodelia ali: Muitas possibilidades concentradas num só lugar, o Austin Psych Fest, feito por quem entende do assunto "psych".

Tá faltando um festival assim por aqui, não?

No myspace da banda pode-se ouvir algumas faixas novas e desfrutar de mais vídeos e informações.

p.s.:Saiu um lindo vinilzão desse album que está uma beleza, mas se vc não dispõe de grana e saco pra lidar com importação dessas paradas, procure o torrent mais próximo de você e seja feliz!

Discografia

Albuns

 Passover (Light in the Attic, 2006) 
Directions to See a Ghost (Light in the Attic, 2008) 
Phosphene Dream (Blue Horizon Ventures, 2010)

EPs 

The Black Angels (Light in the Attic, 2005 EP)  

Black Angel Exit (Light in the Attic, 2008 EP)

    site oficial: theblackangels.com

    19.9.10

    De Stooges à Vzyadoq Moe, tá todo mundo abrindo a tumba do rock!

    No pós 2000 já podíamos ver sinais na web e pelo acesso aos arquivos em mp3 que muitas bandas do passado que passaram desapercebidas por um tempo, voltaram a serem foremente cultuadas. Eis aí a pergunta de cada um deles (para si mesmos), que fizeram parte desta história: Não foi "vamos voltar", foi: "Porque não voltar?"
    em 1998, eu nunca acreditaria ver a volta dos Stooges, 2 vezes, aqui no Brasil ainda... era demais pra cabeça. 
    Agora, o que podemos falar da  volta da super-banda sorocabana, o Vzyadoq Moe?

    Só temos que agradecer por poder mostrar à nova geração a história que ainda continua viva na cabeça de cada um ali em cima do palco e na platéia.

    24.8.10

    Após "fim", WRY disponibiliza todos os albuns para download

    Recebi uma mensagem do WRY hoje comunicando que todos os seus albuns foram disponibilizados para download gratuíto na internet.
    Blá blá blá e acabou. Sei...

    Acesse o blog dos caras e sirva-se à vontade: http://wrynow.blogspot.com


    Este blog é super por fora, não sabe e nem quer saber absolutamente nada de quês e porquês do "fim", porêm, uma purga morde atrás da orelha e não acredita nisso, assim... deliberadamente, instintivamente.

    E ponto.

    18.8.10

    Matéria da EPTV lembra o Festival JuntaTribo

    A EPTV fez uma série de matérias comemorativas dos 30 anos da emissora e destacou o (seminal) festival JuntaTribo, que rolou em Campinas em 1993 e 1994, como o ponto de partida da música alternativa no Brasil. Tá aí:

    RECOMENDO!

    SWU?

    "SWU? Carquei no seu c.´.!" (virou moda agora no Twitter e Facebook dos Sorocabanos kkk!) sou suspeito pra falar dessa escolha de bandas pra esse festival, mas olha a salada mista (que tá virando gororobama) que os caras tão fazendo! Joss Stone agora! rsrsrsrsrs, daqui a pouco o que mais? Backstreet Boys?

    Uma última coisa sobre o SWU:

    9.8.10

    Ike & Tina Turner rulles!!!

    Eu que pensei que tinham uns 8 ou 10 albuns que resumiam essa união, me enganei redondinho após ver a lista de discos.

     
     Este é um trecho do DVD que mostra um show de 71 que peguei via torrent AQUI na net.

    ALTAMENTE RECOMENDADO!

    30.4.10

    7 votos (de 9) à favor dos torturadores / O triste fim de um general.

    Este blog atira pra tudo quanto é lado, quem acompanha o blog sabe. Levem isso como um exercício de pensar, ler, ver fotos e vídeos históricos de uma época que não foi minha e tirar minhas próprias conclusões baseado nisso tudo. Assim faço com todas as coisas, embora nem sempre às vistas, mas não pude deixar passar a vergonhosa atuação do STJ perante a lei de anisita que inocenta os torturadores do regime militar, e olha que interessante: As leis que protegem os torturadores e que legitimam um novo golpe de estado, continuam em vigor (clique aqui para ler sobre), ou seja: não há é uma ditadura institucionalizada,  mas as leis que legitimam e permitem que isso aconteça  de novo, ainda vigoram! Dá pra acreditar?
    O jurista Fábio Comparato, notável pela atuação em ações populares por exemplo contra a privatização da Vale do Rio Doce, se posicionou de forma impecável em defesa dos torturados pelo regime militar (assista o vídeo do discurso de Comparato ao Superior Tribunal da "Injustiça" - vá aos 17 minutos) mas como já era sabido, o STJ julgou improcedente a ação ajuizada pala OAB que pedia a revisão da lei da anistia.
    Comparato já avisou que vai entrar na Corte da Organização dos Estados Americanos, a OEA, para que os torturadores brasileiros sejam punidos por uma organização que tem sede em Washington, o chamado "tribunal de Haia", e lá, conseguirá fazer justiça e punir militares que torturaram e assassinaram adversários nos anos de chumbo.

    Eu servi o exército na CSM em Sorocaba. Vi um tequinho do que é a vida militar, quais os tipos ridiculos que fazem daquilo um inferno, e os gente-boa que tem uma mente um pouco mais libertária, mas dependendo de onde vinha uma arbitrariedade, não se podia contestar se a patente fosse maior. Ali era o céu do exército, se comparado aos quartéis de infantaria blindada e tal. Trabalhei na primeira seção... eram outros tempos... havia até uma quantidade significativa de militares pró-Lula ali, em plena eleição do Collor! Mas saísse da linha pra ver o que um homem com um pouco de poder na mão poderia fazer, se assim desejasse. Nunca vi nada de errado ali, além de umas "humilhaçõeszinhas", que é típico até em algumas empresas por aí hoje em dia, vocês sabem do que eu to falando.
    Como se tratava de uma circunscrição, sempre recebíamos visitas de todo tipo de militar da reserva, mas em especial, não pude deixar de notar alguns coronéis que ficam totalmente loucos quando entram pra reserva. Eles murcham e definham sem seus uniformes, sem seus motoristas, sem auxiliares, sem aquela autoridade inquestionável.
    Eu vi várias vezes, falei com coronéis da reserva e vi um coronel entrar para a reserva. Em 6 meses, até a mulher do mesmo sentiu que não era tratada do mesmo jeito que antes.
    Alguns militares da reserva eram bastante frequentes e tinham necessidade de contar suas estórias, não se cansavam de contar a mesma história de sempre, esquecendo que já haviam contado há 4 meses atrás... e quando saiam dali, ficava nítido o vazio, a saudade de comandar, mandar, de estar ali exercendo sua porção de poder ao seu modo.

    Aqui, um exemplo do tipo de pessoa(?) que pode-se criar dentro das casernas:
    Aqui o exemplo histórico do terrorismo militar do então general Newton Cruz perante um jornalista enquanto ainda era do exército, nos anos de chumbo:



    E agora amigos que conseguiram ler até aqui, vejam o general na reserva aos 85 anos, querendo dar sua versão dos fatos antes de morrer triste, sozinho, sem grana, morando no quarto da casa de uma filha e com um poço de mágoas nas costas (que carregará até sua sepultura). O sistema foi contra ele mesmo, neste caso. Uma quase justiça poética.

    Eis o futuro de tormentas do ex-militar traído por tudo e todos que o ensinaram a agir do modo como agia, quando na ativa. Agora revela fatos bondosos dele próprio, como "uma bombinha de pra efeito moral" um incidente vergonhoso no RJ na era do chumbo.

    Reparem a postura e as palavras. O vídeo fala por si. Percam alguns minutos do seu valioso tempo para observar com uma lupa, uma história negra do nosso passado

    Entrevista com o ex-general - em 5 partes - vale a pena ver  para entender uma série de fatos alheios à nossa época, mas que refletem obscuramente sob a nossa (bem ou mal) democracia atual.

    Tá aí... vejam e ouçam as barbaridades - uma atrás da outra:


    QUE VENHA O TRIBUNAL DE HAIA E QUE A JUSTIÇA SEJA FEITA!!!

    24.4.10

    "Seven Years In Tibet"[Bowie] - disponível até 30.04.2010

    David Bowie disponibilizou no site oficial davidbowie.com as tracks do album "Reallity" para qualquer pessoa remixar e fazer novas versões. Ficamos tentados em fazer, a faixa que nos chamava a atenção há tempos era "Seven Years In Tibet". Já que é causa é nobre e não estamos querendo ganhar dinheiro algum com covers, resolvemos fazer uma versão sem destruir muito a música. A intenção é sempre destruir e reconstruir, como no caso da versão que fizemos para a faixa "spreaded" do Harry and the Addicts, mas dessa vez a gente pegou leve por se tratar de quem é a música. Ficamos com medinho.

    Esperamos que gostem da nossa experiência que fizemos com muito pouco recurso. A gente sempre está de braços dados com o Lo-Fi porque é o jeito que conseguimos fazer o nosso som - o que se tornou nossa maior característica.

    Está disponível para ouvir e baixar até 30.04.2010 na Fiberonline.
    guitarras/backing: Inacio AMB
    baixo: Clanderson
    guitarras/teclado/voz: Rái Mein
    Beats: TroubleshooteR.

    abraço!


    17.4.10

    Breaking Brazilian Bones in Europe Tour DVD: Pré Venda

    Esqueça todos os futibóis com os amigos, as festinhas americanas da adolescência, o primeiro ollie, Mctwist, tubo, finalização do Mario Bros ou do joguinho do Merda.

    Estar numa banda na estrada é a melhor coisa que existe na face da Terra, e ainda mais em lugares que supostamente você nunca conheceria como um turista “comum”.

    Squats sujos, indonésios, motorista de van hungaro seguindo potualidade alemã e quase morrendo com a falta da mesma dos latino-sudacas e suas duas bandas estranhas. Trinta dias, trinta shows, cansaço, risadas, expectativas, sonhos, surpresas desagradáveis… Nesta, que pode ser a melhor e mais intensa experiência da vida dos jovens (talvez não tão jovens assim) músicos canelabragantinoverdes.
    Uma lição pra quem quer ser roqueiro e acha que não vai se foder por aí, e outra pra quem ama tocar, conhecer o desconhecido, viver sem concessões e se jogar no mundo do rock independete mundial. Como dizem lá na Läjä City, Enjoy Aurrait?!
    Rodrigo Lima (Dead Fish)
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    DVD – Merda / Leptospirose – Breaking Brazilian Bones in Europe Tour Pré Venda
    Breaking brazilian bones in Europe – Trailer 1
    Breaking brazilian bones in Europe – Trailer 2
    Gravadora: Laja Records
    Formato: DVD
    Áudio: Português
    Legendas: Português / Inglish
    Formato: 16:9 Letterbox
    Cor: NTSC
    Tempo: 59min
    Lançamento: 2010
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    Pré venda na Ideal Shop, garanta já o seu!
    Good Coffee!

    Texto retirado do blog Café Insônia 

    15.4.10

    SELIGARIDICULA # 02 - Hoje!

    Neste programa, conversa com o Riva da Riva Rock discos aqui de Campinas, trilha sonora livre, retiramos os clichês e separamos tudo em blocos: "60-70", "80", "Shuffle", "Brasil [tema: electro rock]" e o último bloco onde ocorre o aguardado "detonando a geral", além da sábia dica de Tião Macalé pra finalizar o programa.
    Todo dia 15 e 30 às 20hs na rádio RockAlive
    - no dia seguinte, reprise às 14hs

    Segue a ficha completa deste programa:


    Primeiro Bloco (60's e 70's)

    MICK FARREN / zombie line
    OS MUTANTES / posso perder minha mulher, minha mãe, desde que eu tenha o rock and roll
    THE TROGGS / night of the long grass
    PRETTY THINGS / Defecting Grey

    ENTREVISTA COM RIVA ROCK - PARTE 01

    Segundo Bloco (80's Geral)

    CAMISA DE VÊNUS / Bete morreu
    OS REPLICANTES / surfista calhorda
    SONIC YOUTH / psycho mafia (cover de The Fall)
    RICHARD HELL & THE VOIDOIDS / downtown at dawn

    ENTREVISTA COM RIVA ROCK - PARTE 02

    Terceiro Bloco (SHUFFLE)

    ULTRASOUND / suckle
    THE NAME / just an illusion
    LUNETTES / golden shower
    VIOLENT FEMMES / living a lie
    MONOTONIX / wave in the water
    BARINS / false alarm

    Quarto Bloco Brasil (Electro Rock)

    HARRY AND THE ADDICTS / silent telephone
    WE HAVE SOME / fall
    ESCARLATINA OBCESSIVA / trans siberian railway thief
    MULTIPLEX / born again
    NULL / Kim

    Último Bloco

    IGGY & THE STOOGES / Johanna
    ***DETONANDO A GERAL***
    TETINE / Shiva

    Após a reprise na RockAlive, o programa fica hospedado no endereço: http://seligaridicula.podomatic.com
    ouça quando quiser!

    Perguntas? Usem meu Formspring
     
    Para divulgar sua festa e seu show, xingar, fazer sugestões? mande um mail para: raimein@gmail.com

    Para recomendar um banda? mande o endereço das músicas ou vídeo para: raimein@gmail.com ou deixe os links nos comentários no blog do Podcast ou meu blog.
    (lembre-se que o programa vai ao ar dia 15 e 30, então, não deixe pra entregar tudo em cima da hora)

    Abraço a todos e valeu!
    Rái Mein



    30.3.10

    Programa Seligaridicula

    Estréia hoje o primeiro programa "Seligaridicula", um programa totalmente independente que será veiculado à programação da rádio Rock Alive sempre nos dias 15 e 30 de cada mês às 21hs (Reprises no dia seguinte, 14hs).

    O programa é uma idéia antiga de fazer um programa totalmente voltado ao rock de todas as vertentes, de todas as épocas, sem distinção de estilos ou idade.

    O programa propõe um formato anárquico onde pode-se esperar entrevistas com bandas, convidados ilustres, bêbados, tiozões do rock e punks em conversas bastante francas, opinião... e o que der na telha.

    A trilha sonora é baseada no enfoque principal de cada programa. O programa pode não lhe agradar por causa das entrevistas, ok, nós entendemos. Mas se você não gostar de nem uma musiquinha que rolar no programa, desculpa. Volta pro inferno seu Demônho!!!!!

    --------------------------------
    S.L.R.#1
    Neste primeiro programa em visita ao Sebo Casarão em Campinas, conversei com o sr. Gilberto que é quem cuida da parte dos discos do sebo. Mais de 60 anos de rock, viveu na vila madalena trabalhou a vida toda como farmacia e remédios, mas ao se aposentar da profissão, achou outra mais prazerosa: montou loja de discos no início de 90. Enquanto todos estavam se desfazendo dos bolachões, ele captou muitos discos, acreditou no vinil e acertou!

    Trilha sonora do programa: Já que o assunto é rock'n roll e não se fala nisso sem falar em blues, colocamos o que há de mais influenciado pelo estilo, com e sem clichês, claro! O Rock em fases, estilos e épocas diferentes, mas com o DNA do blues.
    The Ventures e
    Skip James são o pano de fundo para as entrevistas, e nos blocos, atiramos pra tudo quanto é lado.

    BLOCO 01
    Ventures - spudnick
    Erasmo Carlos - minha fama de mau
    Count Five - psychotic reaction

    BLOCO 02
    BRMC - beat the devil's tattoo
    Velvet Underground - run run run
    Rita Lee & Tutti Frutti - de pés no chão

    BLOCO 03
    Gang 90 & Absurdetes - jack kerouac
    Made in Brazil - Banheiro
    The Black Angels - black angel exit,shine
    ---
    Bobby Rydell - the wild one
    ---
    Os Pontas - la soufriere

    Logo após as reprises do programa, disponibilizaremos como Podcast no blog da Rockalive e aqui também.

    mais informações: http://rockalivesorocaba.blogspot.com/


    ESTRÉIA: HOJE! [30/03]
    todo dia 15 e 30, sempre às 21hs
    REPRISE NO DIA SEGUINTE ÀS 14HS


    27.3.10

    José Serra solta seus cães em cima dos professores de SP

    fotos retiradas do site  http://www.sysoper.com.br/sysletter/arqnews/20100326233735.html 
    Os Professores.
    A polícia atira em professor.
    A polícia machuca professor
    Professor socorre policial ferida.

    Já não nos bastasse o sangue de barata da polícia, que qualquer coisinha, a (bichona covarde, caô, inimigo da sociedade), o monstro que se transforma o guarda da PM nessas situações, saca um spray de pimenta e usa quando ele bem entender contra qualquer coisa e na cara de qualquer um, contra professores, contra sua vizinha, contra seus próprios familiares e contra a própria mãe, provavelmente! Agora estão atirando de helicóptero??? Isso é que é ser brasileiro, pra eles!
    [dramatização]
    Com cara de que a diversão começar, o guarda espalha: "O Coronel deixou, vamos lá!" e o guarda gritava de volta "Aconteceu o que eu queria, borrachada na titia!", "finalmente diversão, professor pro camburão" - emendou seu colega. "borrachada nesses vagabundos!" - disse o menos criativo deles.
    [fim da dramatização]

    Sabe porque a PM age desse jeito? Porque pra eles tem uma lei que os impede de brigar pelos seus direitos de cidadão ou envolvimento com manifestações. (Ele é proibido de pensar!). Sendo assim, eles não podem lutar pelos direitos deles! Então, se eles não podem, os professores não podem, ninguém pode!

    Que comando de Polícia é esse que permite tal atrocidade. Como eu disse, já não nos bastavam os bandidos, agora PM, QUALQUER COISA CHEGA E SOCA PIMENTA NA CARA, SABENDO QUE ATIRANDO NA CARA DELES PRÓPRIOS, DOS PROFESSORES PAULISTAS!!!!

    CADÊ A LEI PRA VER ISSO AÍ DIREITO HEIN? ABUSO DE PODER FILMADO AO VIVO, QUEM SABE TEM UNS 30 VÍDEOS DE PROTESTOS NO YOUTUBE PROVAM QUE O PAPEL DA POLÍCIA MUDOU.

    ELA TAMBÉM COMPACTUA E EXERCITA A OPRESSÃO A QUEM DEFENDE OS SEUS DIREITOS, VÃO VENDO MEUS AMIGOS... ABRAM BEM SEUS OLHOS!!!

    Até quando o governador vai virar as costas pro povo de SP?

    Até quando vai acontecer atrocidades oriunda do sistema que deveria nos proteger, não nos bater!

    Baseado nessas fotos, podemos facilmente concordar que o governador José Serra é um verme covarde.

    Bem amparado pela grande mídia, é o preferido da extrema direita do Brasil, que o idolatra!. Veremos novamente as já conhecidas arrogantes numero um do horário eleitoral: "Odete Roitman" e Regina Duarte de mãos dadas com a bancada ruralista e todas as raposas dos covis do brasil, que se cupincharam de vez pra elegê-lo como o santo paulista que devolverá as prioridades do Brasil aos interesses dos tubarões.

    Vamos abrir o olho gente!!!

     O POVO FOI ROUBADO!!! ZÉ PEDÁGIO, ARROMBADO!!!!
     O POVO FOI ROUBADO!!! ZÉ PEDÁGIO, ARROMBADO!!!!

     ABAIXO A REPRESSÃO E PAU NO CÚ DO ZÉ ALAGÃO!!!
     ABAIXO A REPRESSÃO E PAU NO CÚ DO ZÉ ALAGÃO!!!

    20.3.10

    O rock, a MPB, os guetos e a Sorocaba dos anos 90 - um depoimento

    PARTE 01
    Em 1989  entrei no SENAI e adquiri minha independência financeira. Eu tinha 14 anos, e foi nessa essa época que comecei a tomar gosto pelo rock. Lia sobre bandas alternativas e locais através da coluna "Mais Cruzeiro" feita pelo mestre Gai Sang, do Jornal Cruzeiro do Sul. Não perdia um programa Som Pop, apresentado pelo Kid Vinil na TV Cultura e cada vez que descobria algo novo, corria para a loja Transa-Som discos e outras para ver se achava os discos das bandas e sons recém-descobertos, muitas vezes pedindo CDs importados das novidades pelo catálogo.
    Me lembro que comprei meu primeiro disco de rock após ter escutado uma fita que ganhei de presente do grande Junior Dark. Na fita continha: The Cure, The Neon Judgment, Mecano de um lado e do outro alguns hits da coleta "changes" do David Bowie. Depois dessa fita, tudo começou: Fui para a primeira loja de discos que encongrei na frente, era uma lojinha na Dr. Braquinha  que nem lembro mais onome. Perguntei o que tinham do The Cure (DeKillwri), o cara puxou um "head on the door" novinho, que me acompanha até hoje. Daí pra frente, segui comprando mais discos do Cure e das bandas relacionadas como: Echo and the Bunnymen, Siouxsie and the Banshees, Sisters of Mercy, Front 242, etc... além das famosas fitas k-7 que gravava dos discos que emprestava dos amigos ou dos CD's que a Transa-Som alugava (Cocteau Twins, Front 242, Smiths) - ainda tenho muitas delas. Puta dó de jogar fora. Comprava revistas para ver as novidades, fotos, letras traduzidas... comprava principalmente as revistas Som Três e Bizz pra conhecer as novidades, matérias, histórias e fotos que continham. A fonte de informação não era como dar uma Googlezada e achar as respostas em segundos. Tu tinha que ir na banca e comprar certeiramente. Por muitas vezes, comprava um pacotão ultrapassado do ano passado por um preço mais razoável. Mesmo assim as informações e as fotos valiam a pena. Gostava dos textos do Humberto Finatti, que tinha um estilo jornalístico, vamos dizer assim, mais selvagem. O André Forastieri e o Barcinski eram mais sérios e muitas vezes até arrogantes... era divertido ler as críticas e como contavam e descreviam as bandas e álbuns. Foi lendo os textos deles que eu conheci o termo "pós-punk"(embora não tenha dado muita bola pra classificação na época, afinal, se era 80's e era estranho, não era gótico. Era "dark").
    Nessa mesma época passei a frequentar os bares mais alternativos, gays, misturados, descolados da "moderna" Sorocaba dos anos 90: Arara Aurora, Satanássia(esses eu ia e ficava na frente. Não tinha idade pra entrar, mas pedia pros "de maior" comprar as biritas pra mim hehe), Entre Amigos, Iza Uzobona, Bauhaus, Asylo Arkan, Bar Brasil, PUB, Tom Pastel e outros... além de frequentar algumas festas que o Will e a Rosane Guariglia faziam em chácaras, espaços/bares ou até nas suas próprias casas.

    Certa vez um amigo da fábrica me convidou pra ir lá no Paço Municipal assistir umas bandas tocarem. Aceitei. Chegando lá, vi uns caras com camiseta rasgada tocando uma música com uma letra absurda, poética e estranha. O refrão era "a peste escala o nosso leito, a peste". Era a banda Lispector desempenhando um cover de "o ápice" dos sempre grandes Vzyadoq Moe - patrimônio do rock Sorocabano. Eu estava diante do festival "De Olho no Som". Vi coisas peculiares esse dia e isso mecheu com a minha cabeça. Tinha algo diferente ali: Ninguém estava ostentando nada... quanto mais zuado, melhor e tinha até "uns caras meio hard-rock" tipo, vestidos igual umas bonecas do Freddie Mercury!

    Pela primeira vez vi uma banda de formação anti-convencional num palco (3 teclados/sintetizadores + 1 guitarra), era o Blueshot Eyes, a banda do Eric (hoje propietário do PUB) que mal conseguiu se apresentar devido a protestos de metaleiros e "músicos" causando desordem na platéia alegando playback, para a infelicidade da banda que se apresentava. Foi um bom show, dentro do possível. Um desses que ficaram incitando o ódio à banda synth-pop, foi um cara que estudou comigo no SENAI, era fã de Pink Floyd que estudou violão e guitarra desde a infância e levantava a bandeira do "pisicodelico" com sua banda Latitude Zero, o Didi (que chocou os presentes pelo visual Glam), e não compreendeu o espírito da banda de synth-pop, alegando que "tava tudo programado" (risos). Porra, era uma banda de sinth-pop... o povo não entendia...

    Do mesmo jeito que para o Didi aquilo não era concebível, pra mim nem passava pela cabeça comprar um disco de Chico Buarque, Caetano ou Gilberto Gil. Pra mim, roqueiro de verdade não podia gostar de MPB. Um pensamento "não vi e não gostei" alá Paulo Francis cocozão que logo logo não iria se sustentar.

    Eu convivia com pessoas de estilos de vida diferentes, estilos de música diferentes, educações diferentes, personalidades diferentes, o trabalho, a escola (manhã, tarde e noite) e tudo se esbarrando em um bar aqui e uma festa ali. Minha cabeça virou uma confusão. Eram coisas demais acontecendo para se entender cada uma delas por mim mesmo. Eu não sabia direito o que realmente acontecia naqueles lugares, mas o que eu consegui absorver foram as musicas, os artistas locais, a amizade dos curiosos (e emblemáticos) donos dos estabelecimentos, e claro, a amiga boemia. Consegui até fazer uma certa amizade com a garçonete mais odiada (e mais competente) da cidade, a Ester (do Arara Aurora bar).
    Naquela época eu não tinha a mínima idéia de onde estava me metendo, mas aquela diversidade toda misturada à marginalidade pomposa era como um imã. Eu via muitas pessoas descoladas falando o que pensavam, gays e heteros convivendo harmoniosamente. Eu acho que o que eu queria mesmo era ser aceito do jeito que era, e pensei que quem sabe no meio dessa gente louca, eu poderia obter sucesso. Me saí bem.

    Desde 1989 já conhecia a Graça Brito, irmã de um grande amigo meu, que é (e sempre foi) uma fervorosa fã da MPB. Expectadora assídua dos bares com música ao vivo do estilo baquinho e violão, sempre vislumbrou um dia estar lá no palco tocando. Fazíamos parte da nova geração de "entendidos" e gostávamos de pensar que eramos díspares, independentes daquele mundo gay onde a moda, a dace music 90's e a "sapatão music" imperavam nos guetos da cidade. Costumávamos dizer que "a merda mudava de lugar, mas as moscas eram as mesmas", nos referindo aos artistas, público e repertório das intérpretes da MPB da época. A Graça me mostrou um dos primeiros álbuns que eu comecei a respeitar da MPB: GAL COSTA – 1969.

    A inovação dessa época (na cidade) eram as Drag Queens, que apareceram causando nos bares de público "misto" da cidade com visuais originais e glamourosos. Nomes como Medéia Dark e Volúpia Delux apareceram do nada naquela Sorocaba onde até roqueiro cabeludo e homem usando brinco era um absurdo, eles inovaram os shows porque não usavam músicas da Witney Houston ou Donna Summer para se apresentarem, e sim Siouxie and the Banshees, Soft Cell, Dee Lite, Kate Bush e tecno-aeróbica (sensação da época). Uma dupla de garotas chamadas "As duas Simones" também se destacavam. Chamavam a atenção daquele povo porque faziam coreografias bastante peculiares e originais (não tenho certeza se uma dessas Simones era a Simone Nolé, mas acho que sim), para ódio e inveja das Travecas que imperavam há anos nos palcos desse tipo de lugar, se apresentando com Disco-Music e MPB.

    Pelo estilo de vida e por influência de conhecidos, passei a frequentar o que seria o "circuito Max Kansas City" de Sorocaba: Frequentei os bares Sal da Terra, Garagem (a primeira vez que ouvi o disco todo do Vzyadoq Moe foi lá), Degrau's, Castelinho, Star Light (conhecida como "Bufa", ou "Queima-Filme"), a Chácara(qual era o nome mesmo?)... e muitos outros, que podiam ser um pardieiro, isso todo mundo concorda, mas faziam a mágica de misturar ricos e pobres, fashions e bregas, modernos e ultrapassados, chics e selvagens e finalmente roqueiros 80's e poperôs 90's. Definitivamente gostava muito mais de ir nos bares de rock como o Bauhaus o Asylo Arkan do que nos bares gays, mas não nego que me diverti muito enchendo a cara, se jogando e pirando na diamba.
    Eu aprendi bastante nesses guetos. Achei poucos mas numerosos amigos e cheguei a conclusão que não estava satisfeito com a ideologia desses grupos impenetráveis, modistas e egoístas. A vida não poderia se resumir a ir naqueles guetos pelo menos uma vez por semana, e no dia do pagamento, partir pra São Paulo nas boates Blue Space, Corintho, Rave, Sra.Krawitz. Acompanhar novelas, discutir a vida alheia, e o principal passatempo preferido da galera: correr atrás de convites de graça para frenquentar festas chics e eventos associados às lojas de marca dos shoppings da cidade. Eu não tinha nada a ver com o círculo vicioso da "gay life" e também não tinha nada a oferecer à eles. Não tinha carro, não era rico, não tinha uma casa pra receber meus amigos, não era chic, não me esforçava para estar na moda, não tinha uma benga de 23cm, achava um saco as festas dos "modernos", mas gostava de ver um bom show de travesti com a Veluma e a Paulette Wells (essa, pulava do palco e caía no chão da boate numa peitada que fazia um estrondo). Festa boa com essa galera "mix" era quando o Will ou a Rosane Guariglia faziam. Eles sempre souberam misturar públicos em Sorocaba. Devemos muito à eles e não só ao Vzyadoq Moe, mas a todos os amigos deles. Boa parte deles foram as pessoas que montaram esses bares que descrevo aqui. O alicerce dos 90's em Sorocaba foi arquitetado por eles.
    Um exemplo engraçado desse povo que desejava ser moderno e chic, mas contrastava  com suas realidades: Tinha um figura engraçado, até gente boa, o "Zalla". Uma vez ele chegou no bar Entre Amigos vestindo uma reluzente jaqueta da Forum, "caríssima", e com um "F" enorme de difícil não-notabilidade. Falava com gosto o preço que havia pago e dava de ombros, e cada amigo que encontrava (se não perguntassem) ele mostrava o jaquetão turbinado. Até aí, tudo bem "cada quá com seu piquá", até o momento que o mesmo pegou o cardápio, e resolveu pedir uma porção. A galera se decidiu por uma porção de batata frita e o mesmo achou "muito pobre". Chamou o garçon e pediu uma porção de algo bem mais caro. Então um amigo da mesa na mesma hora virou e gongou a bela: "Você tem dinheiro pra pagar a porção?", e o mesmo murchou quietinho e abanou a cabeça negativamente. Era sempre assim, muitas figuras desse tipo rolavam pela noite. Vestiam Forum, Zeppelin, Zoomp e etc, mas não tinham um puto no bolso por gastar todo (ou quase todo) o salário com essas bobagens para se enquadrarem no esquema 'fashion'.

    Na mesa dos bares aprendi em quem confiar, mas principalmente em quem não confiar, e como reconhecer cada um deles. Mas eu já estava cansado daquilo. Meu negócio era rock, e esse povo não queria nem ouvir falar nisso.

    Em 1992 a MTV começou a sintonizar em UHF (era um tal de virar a antena todo dia...) e me mostrou bandas novas e legais. Às vezes programava o vídeo k-7 pra gravar a noite inteira, e no outro dia ia colher os frutos do que rolava nas madrugadas.

    Vi estreiar no programa Demo MTV (então apresentado pelo Daniel Benevides) o clipe "rompantes de fúria" dos queridos conterrâneos: Vzyadoq Moe. Foi lindo. Foi literalmente um choque. Fiquei orgulhoso deles. Eu nunca os tinha visto em ação e mesmo sendo um clipe, pude sentir a força daquilo. Tive a sorte de gravar o clipe, e assistindo-o um milhão de vezes com o ouvido grudado no falante da televisão, tentando transcrever a letra (em vão).

    Enquanto os modernos curtiam Madonna, Erasure, Right Said Fred, Pet Shop Boys, Gilette, Crystal Waters, Ace of Base, 2Unimited e etc... eu curtia: Alice in Chains, Suede, Body Count, The Young Gods, Nirvana, The Cult, Radiohead, The Auteurs, EMF, Depeche Mode, Jesus Jones, o black álbum do Metallica, Pearl Jam, Ministry, Nine Inch Nails, Frontline Assembly e relacionadas. Foram essas bandas que me acompanharam durante esse período onde dei uma volta no lado selvagem da cidade. Me reservava a escutar o que realmente curtia na minha casa, no meu Walkman, e com poucos amigos roqueiros do colégio e da fábrica onde eu trampava.

    Já era 1995, Chico Science revolucionava o rock no Brasil, assim como o Planet Hemp. Eles eram desafiadores e sensacionais, eu os amava. Mas se houve um programa na TV que realmente revolucionou a minha cabeça e me apresentou bandas totalmente fora de modismos, esse programa foi o "Lado B" da MTV. O mestre Luís Thunderbird apresentava e além de colocar na programação tudo de rock que já citei acima, me mostrou bandas diretamente influenciadas por aquelas dos anos 80 que eu já gostava (logo algumas dessas bandas se espalhariam na programação da MTV).

    Alguns álbuns em especial deixaram meus pais e os vizinhos loucos a ponto de deflagrar uma guerra dentro de casa: o "Broken" e "Downward Spiral" do Nine Inch Nails, "The Mind is a terrible thing to taste" e "Psalm 69" do Ministry, qualquer um dos Sisters of Mercy e o "insesticide" do Nirvana. Eu adorava esses álbuns. A revolta contida nas letras, o poder da cacetada dos beats, as guitarras e letras gritadas eram tudo o que um multiplamente auto-incompreendido precisava naquela época. Os discos, vídeos e apresentações dessas bandas me faziam bem e despertaram algo dentro de mim. Meus pais já não sabiam o que tinha dado errado com o filho deles. E eu lutava para me livrar das amarras que eles impunham. Saía de casa pela tarde e voltava no outro dia no horário do almoço, para horror dos coroas. Era duro explicar onde tinha ido, com quem estava e fazendo o que. A amiga mentira foi quem me protegeu por todo esse tempo perante minha família, na fábrica e no colégio.
    Eu era bonzinho demais e só me ferrava por isso. Eu tinha que mentir "um dia sim e outro também" pra justificar coisas pros outros na fábrica, na minha casa, pra minha família, amigos das antigas, amigos do colégio, vizinhos e quem me cercava.

    Já era 1996, e eu vi que meu lugar não eram nos guetos  ou correndo atrás de modismos que o mundo iria me aceitar. Não era nada daquilo que eu precisava. Percebi que tinha que lidar com o mundo como ele era, e o mundo não se resumia aos guetos. O que eu precisava mesmo era tomar uma atitude. Então, tomei uma atitude...

    CONTINUA... (um dia)

    19.3.10

    HOJE! Projeto Gerador em São Paulo, na Av. Paulista x Rua Augusta 18HS!!!

    O Projeto Gerador parte hoje para sua mais ousada inserção: Em plena manifestação dos professores por melhorias no ensino público na Av Paulista, às 18 horas, esquina com a Rua Augusta, serão montados os equipamentos, assim, "vapt-vupt" e vai rolar rock com as bandas:

    E...

    Apoio total à greve e manifesto dos Professores de SP + rock de assalto!!! 
    QUEM ESTÁ MARCANDO AÍ EM SP OU VAI PARTICIPAR DA MANIFESTAÇÃO, PRESTIGIE A GUERRILHA DO ROCK EM PLENA AÇÃO!!!

    14.3.10

    GLAUCO R.I.P. :(

     
    Esta é uma humilde homenagem, que embora funesta, não poderia deixar de postar.

    Todos souberam do ocorrido com Glauco e seu filho Raoni, assassinados em SP meu... sem palavras, muito triste isso...
    Assassinatos como este acontecem todos os dias. Bandidos constróem seu "respeito" e causam medo devido ao tamanho de sua covardia. Nesse caso, era "só" mais um lunático desses que a gente vê por aí, e cada vez que vê se surpreende, por pensar que ainda está vivo ou que ainda não fez a cagada certa. Esse lunático, se estava procurando, já achou a cagada da sua vida.

    O mundo do humor ficou menos alegre e inteligente.

    Descansem em paz!






    2.3.10

    Quem faz o mundo é a gente!

    Essa semana foi lançado no Youtube o  documentário “Quem Faz o Mundo é a Gente”, projeto idealizado por alunos do curso de Pedagogia da Faculdade Comunitária de Campinas (FAC III) e dirigido por Héctor “Zazá” Vega e Marcos Lalli.

    Filmado na EMEJA (Escola Municipal de Educação de Jovens e Adultos) Nísia Floresta no bairro Vida Nova, periferia de Campinas/SP, ”Quem Faz o Mundo é a Gente” é um emocionante relato sobre homens e mulheres que voltaram a estudar depois de anos fora da escola.

    Quem Faz o Mundo é a Gente - Parte 1

    http://www.youtube.com/watch?v=WVQnVAFu_-E

    Quem Faz o Mundo é a Gente - Parte 2

    http://www.youtube.com/watch?v=zD3cadNH_B8

    -----------------------------

    Parabéns ae Zazá e Marcos Lalli!

    Museu da Imagem e do Som de Campinas - Programação Março 2010

    PROGRAMAÇÃO CIRCUITO MIS DE CINEMA
    MARÇO / 2010


    CICLO:  "Literatura alemã no cinema"

    “FAUSTO” - "Faust "
    Dia: 05 / 03 / 2010 (sexta-feira) - 19h- Debate após a Exibição
    Direção: F.W. Murnau
    Ano: 1926 - (Alemanha)
    Elenco: Emil Jannings, Gösta Ekman, Camilla Horn, Frida Richard,
    William Dieterle.
    Sinopse: Deus e Satã lutam pelo domínio da Terra. Para isso, fazem uma
    aposta pela a alma de Fausto, um alquimista erudito e religioso.
    Quando este se revolta com a enorme quantidade de vítimas da peste
    bubônica, Satã envia Mefisto para tentá-lo, aproveitando-se de seu
    momento de fraqueza. Filme clássico do expressionismo alemão.
    116 min  -  p&b / mudo


    “OS NIBELUNGOS – Parte I: A Morte de Siegfried” – “Die Nibelungen:
    Siegfried”

    Dia:06 / 03 / 2010 (sábado) - 16h – Debate após a Exibição
    Direção: Fritz Lang
    Ano: 1924 – (Alemanha)
    Elenco: Paul Richter, Margarete Schön, Hanna Ralph, Theodor Loos.
    Sinopse: Siegfrid, filho do rei Sigmund, ouve falar da linda irmã de
    Gunter, rei de Worms, Kiemhild. Na ida para Worms, ele mata um dragão
    e encontra um tesouro, o Hort. Ele ajuda Gunter para ganhar a mão de
    sua irmã.
    143 min -  p&b / mudo


    “OS NIBELUNGOS – Parte II: A Vingança de Kriemhild” – “Die Nibelungen:
    Kriemhilds Rache”

    Dia:06 / 03 / 2010 (sábado) - 19h30min – Debate após a Exibição
    Direção: Fritz Lang
    Ano: 1924 – (Alemanha)
    Elenco: Margarete Schön, Rudolf Klein-Rogge, Georg John, Theodor Loos.
    Sinopse: Após a morte de Siegfrid, Kriemhild casa-se com Etzel, rei
    dos Hunos. Ela dá à luz a uma criança e convida seus irmãos para uma
    festa e tenta convencer Etzel e os outros Hunos a matarem Hagen, o
    assassino de Siegfrid, que se tornou protegido de seus irmãos. Uma
    batalha se desenrola para que seus irmãos entreguem Hagen.
    129 min  -  p&b / mudo

    CICLO: ”VISÕES SOBRE O LESTE EUROPEU”

     “VIDEOGRAMAS DE UMA REVOLUÇÃO” –  “Videogramme Einer Revolution”
    Dia: 12 / 03 / 2010 (sexta-feira) - 19h – Debate após a Exibição
    Direção: Harun Farocki, Andrei Ujica
    Ano: 1992 – (Alemanha)
    Sinopse:. Em 1989 na Romênia, uma revolta derrubou o governo e
    executou seu líder, Nicolau Ceausescu. Durante cinco dias,
    manifestantes ocuparam a estação de televisão estatal em Bucareste e
    transmitiram 120 horas contínuas de programação, levando aos
    espectadores uma cobertura em tempo real. Em Videogramas de uma
    revolução, os diretores Harun Farocki e Andrei Ujica combinam imagens
    da transmissão televisiva com o vasto material produzido por
    cinegrafistas amadores nas ruas da capital romena e reconstituem os
    eventos que culminariam com a queda e a execução de Ceaucescu.
    107 min


    “O HOMEM DE MÁRMORE ” -  “Czlowiek z marmuru”
    Dia: 13 / 03 / 2010 (sábado) - 16h- Debate após a Exibição
    Direção: Andrzej Wajda
    Ano: 1976 - (Polônia)
    Elenco: Jerzy Radziwilowicz, Krystyna Janda, Tadeusz Lomnicki, Jacek
    Lomnicki
    Sinopse: Em 1976, uma jovem cineasta da Cracóvia, está produzindo um
    filme/tese, que seria seu projeto de conclusão do curso. Ela procura
    cenas que possam ilustrar um documentário sobre a vida de um pedreiro
    que, durante os anos 50, tornou-se um herói proletário e ganhou uma
    estátua de mármore. Ela tem acesso às filmagens da época e entrevista
    de pessoas próximas ao personagem, e começa descobrir a realidade dos
    fatos.
    165 min

    CICLO: ”CINEMA E FILOSOFIA – Holywood Lado B ”

    “CÃES DE ALUGUEL” – “Reservoir Dogs”
    Dia: 19 / 03 / 2010 (sexta-feira) - 19h – Debate após a Exibição
    Direção: Quentin Tarantino
    Ano: 1992 - (EUA)
    Elenco: Michael Madsen, Quentin Tarantino, Kirk Baltz, Randy Brooks,
    Harvey Keitel
    Sinopse: Uma gangue de ladrões, fugindo de um assalto bem-sucedido,
    encontra-se em um armazém. O problema é que a polícia está atrás
    deles, e cada um começa então a desconfiar que possa haver um traidor
    no grupo. O filme tem uma montagem que mostra as cenas no armazém
    intercalando-se com flashbacks da preparação para o crime, até um
    final surpreendente. Roteiro inteligente, na ótima estréia de Quentin
    Tarantino na direção.
    99 min


    “PULP FICTION – Tempo de Violência” –  “Pulp Fiction”
    Dia: 20 / 03 / 2010 (sábado) - 16h- Debate após a Exibição
    Direção: Quentin Tarantino
    Ano: 1994 - (EUA)
    Elenco: John Travolta, Samuel L. Jackson, Uma Thurman, Bruce Willis,
    Harvey Keite.
    Sinopse:. Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L.
    Jackson) são dois assassinos profissionais encarregados de fazer as
    cobranças para um gângster, mas, durante um trabalho, passam por
    vários imprevistos. Em outro momento, Vincent recebe a incumbência de
    cuidar da esposa de seu chefe (Uma Thurman), que procura diversão a
    qualquer custo, colocando-o em maus lençóis. Neste filme, o diretor
    Quentin Tarantino reinventa a violência dos gângsteres americanos.
    160 min

    Ciclo - “DIVERSIDADE CULTURAL – outras linguagens, outros olhares”
    Curadoria: Adriano de Jesus



    “HAMACA PARAGUAYA” – “La Hamaca Paraguaya”
    Dia: 26 / 03 / 2010 (sexta-feira) - 19h- Debate após a Exibição
    Direção: Paz Encina
    Ano: 2006 – (Paraguai, Argentina, Holanda, França, Áustria e Alemanha )
    Elenco: Ramon del Rio, Georgina Genes.
    Sinopse: 14 de junho de 1935.  Estamos no outono, mas o calor continua
    a ser esmagador. Em uma terra isolada no Paraguai, Candida (Georgina
    Genes) e Ramon (Ramon del Rio), um casal de camponeses idosos, esperam
    o retorno de seu filho, que foi para a frente de combate na Guerra do
    Chaco.Eles também esperam a chegada da chuva (que nunca chega), e,
    finalmente, a esperança de que as coisas melhorem. E esse momento de
    eternidade é entre o passado e o futuro por vir. Mas cada parceiro vê
    as coisas à sua maneira: Ramon, o pai, enfrenta com otimismo, enquanto
    que Candida, a mãe, está convencido de que seu filho está morto.
    78 min


    “DISTRITO 9 ” – “District 9”
    Dia: 27 / 03 / 2010 (sábado) - 16h – Debate após a Exibição
    Direção: Neil Bloomkamp
    Ano: 2009 – (África do Sul)
    Elenco: Jason Cope, Kenneth Nkosi, William Allen Young, Sharlto Copley.
    Sinopse: Há mais de 20 anos, os alienígenas fizeram seu primeiro
    contato com a Terra. Os seres humanos esperavam um ataque belicoso ou
    avanços gigantescos na tecnologia. Não aconteceu nem uma coisa nem
    outra. Em vez disso, os alienígenas se tornaram refugiados incapazes
    de retornar ao seu planeta. As criaturas foram alojadas em instalações
    improvisadas no Distrito 9 da África do Sul, enquanto as nações do
    mundo discutiam o que fazer com eles. Agora, a paciência com a
    situação dos alienígenas já se esgotou. O controle sobre os ETs ficou
    a cargo da União Multinacional (MNU), uma empresa privada indiferente
    ao bem-estar dos alienígenas. A MNU registrará lucros exorbitantes se
    conseguir fazer com que as poderosas armas deles funcionem. Até o
    momento, todas as tentativas fracassaram, uma vez que a ativação
    desses armamentos exige o DNA alien. A tensão entre os alienígenas e
    os seres humanos chega ao ápice, quando a MNU começa uma operação de
    despejo dos não-humanos do Distrito 9, em que agentes da MNU os
    conduzirão a um novo assentamento. Um dos agentes de campo da MNU,
    Wikus van der Merwe (Sharlto Copley), contrai um vírus alien que
    começa a alterar o seu DNA. Wikus logo se torna o humano mais caçado
    do planeta, bem como o mais valioso – ele é a chave de acesso ao uso
    da tecnologia alien. Discriminado e sem amigos, só resta um lugar onde
    ele poderá se esconder: o Distrito 9.
    112 min

    PROGRAMAÇÃO ESPECIAL

    CICLO: “CYBERPUNK JAPONÊS”
    Curadoria: Gabriel Zanardelli Vince Esgalha

    “AKIRA”
    Dia: 27 / 03 / 2010 (sábado) - 19h30min – Debate após a Exibição
    Direção/Criação: Katsuhiro Otomo
    Estúdio de Animação: Tokyo Movie Shinsha
    Ano: 1998
    Sinopse: A história desenrola-se em Neo-Tóquio, uma cidade de Tóquio
    reconstruida (sobre o que é hoje a Baía de Tóquio) depois de ter sido
    destruída na III Guerra Mundial. Segundo vem depois a constar, a III
    Guerra Mundial foi (supostamente) iniciada pelo crescimento
    incontrolável de poderes sobrenaturais de uma criança chamada Akira,
    que foi registrado num programa governamental secreto de pesquisa. No
    tempo real do enredo, 30 anos depois da III Guerra Mundial, uma gang
    de motoqueiros liderados por Kaneda é envolvido numa luta com a gang
    rival, quando o membro mais novo do gang de Kaneda, Tetsuo, colide
    numa auto-estrada com uma criança misteriosa que havia escapado do
    programa de investigação psíquica secreta do governo. Tetsuo é depois
    levado pelos responsáveis deste programa governamental juntamente com
    a criança, e é sujeito às mais diversas experiências. O incidente com
    a criança misteriosa bem como os testes realizados acordaram os
    poderes latentes de Tetsuo, com desastrosas consequências tanto a
    nível pessoal, bem como conflitos interpessoais com os seus amigos, e
    a nível mais amplo, uma vez que Neo-Tóquio é novamente ameaçada por
    outro incidente. Akira, gira em torno da ideia básica de indivíduos
    com poderes sobre-humanos, em particular as capacidades
    psicocinéticas, mas grande parte da história não se concentra apenas
    nestas capacidades, mas sobretudo nas pessoas envolvidas, problemas
    sociais e políticos. O comentário social não é particularmente
    profundo ou filosófico, mas sobretudo um olhar crítico sobre a
    alienação da juventude, a ineficiência e corrupção do governo, e um
    sistema militarizado, desagradado com os compromissos da sociedade
    moderna. No manga, Akira é um personagem que surge apenas no segundo
    volume, enquanto que no filme, Akira foi dissecado para pesquisa e os
    seus restos mortais permanecem armazenados em crioconservação por
    baixo do Estádio Olímpico de Tóquio. Esta mudança tem um efeito
    dramático sobre a história. No manga, Akira e Tetsuo aliam-se e depois
    Akira destrói Neo-Tóquio. O manga tem muitas diferenças em relação ao
    filme, mas o resultado é o mesmo em ambos.
    124 min
     ----------------------------------------------------------------
    LOCAL
    Museu da Imagem e do Som Campinas SP
    Palácio dos Azulejos - Rua Regente Feijó, 859
    Programação sujeita a alterações
    Entrada Franca (40 lugares)

    24.2.10

    Werinton Kermes foi escolhido para representar o estado de São Paulo na Pré-Conferência Setorial do Audiovisual

    De 2000 até 2007, a cultura em Sorocaba foi a menos favorecida dentre os setores. Sob a administração de Renato Amary, a cultura sangrou e quase morreu no início do governo de Vitor Lippi, o sucessor. Rios de dinheiro para a FUNDEC, maestro escolhido pra reger a Sinfônica de Sorocaba não pelo seu gabarito, mas pela "simpatia dos políticos locais"(2001), a extinção do Festival Terra Rasgada, e por final, o povo se matando entre si, com o único meio disponibilizado para os artistas locais conseguirem os recursos destinados à cultura na cidade: a Lei de incentivo à cultura (LINC).
    Mas... bem do nosso lado, aquela cidade que muitos chamam de "quintal de Sorocaba", em 2001, estava entrando na Secretaria de Cultura de Votorantim um produtor cultural que iria revolucioná-la e entrar para a história da cidade: Werinton Kermes.

    Werinton Kermes: Só aplausos, há mais de 10 anos!  Não há uma só pessoa que negue o sucesso da administração da cultura votorantinense ao longo de todos esses anos

    Cineasta, fotógrafo e produtor cultural, ele colocou em prática ótimas idéias  como o resgate das raízes da cidade, onde como maior destaque foi a famosa Orquestra de Viola de Votorantim, as inserções culturais nos bairros (shows, bandas, cinema no bairro) e a já nacionalmente conhecida Festa Junina de Votorantim, que virou referência de festa junina no Estado de SP. Sua facilidade para se trabalhar teve o ingrediente principal das boas relações:

    - Nunca usou de arrogância ou truculência para resolver problemas.
    - Resgatou e identificou a cultura local.
    - Não ignorou nem subjulgou nenhum grupo de artistas na cidade.
    - Não fez  política com a cultura. 


    Toda Sorocaba viu que Votorantim tinha decolado na questão da Cultura e somente hoje, quase 10 anos depois, Anderson Santos, à frente da SECULT em Sorocaba está quebrando alguns paradigmas culturais, abrindo o espaço ocioso (cultural e histórico) da cidade para os artistas locais, e embora digam que não, está bem claro que está seguindo alguns passos da cartilha de quem? Pelo sim ou pelo não, é necessário reconhecer os esforços do Andreson Santos! Se está se espelhando no Kermes ou não, me parece que está no caminho certo, pela demonstração de boa vontade e resultados já a médio prazo.

    O reconhecimento não é à toa, Kermes revolucionou a cultura em Votorantim de tal forma, que era impossível não comparar com Sorocaba. "Porque não temos festas legais de grande apelo popular em Sorocaba como Votorantim tem?" - o povo se perguntava. Deixou Sorocaba  no chinelo por pelo menos 10 anos! Saiu no final do ano passado (novembro/2009) com um aparato cultural inteiro funcionando à pleno vapor em Votorantim. Uma sensação de dever cumprido é o que pode-se perceber nas linhas e entrelinhas.

    Digamos assim, numa situação de comparação de quem fez mais para a cultura com meno$, o placar ficaria mais ou menos assim: Votorantim=10, Sorocaba=02. 

    Aqui, todo o meu respeito e admiração pelo trabalho dele. Simplesmente foi, é e continua sendo definitivo para a cultura local e agora nacional!

    Mais sobre a Conferência Setorial do Audiovisual no site Cultura Votorantim

    Aqui, uma entrevista para a Revista Bianchini, onde faz um balanço de todos os anos à frente da Cultura em Votoratim e sua relação com Sorocaba.

    Siga o cara no Twitter: @WerintonKermes